Como o fã de Batman que veste a camisa (ou cuequinha verde, em alguns casos) e enaltece a fodacidade intelectual e detetivesca do Cruzado Encapuzado em relação a outros heróis:
- O Bátima vence qualquer um com preparo! Até o Galactus!
- Mas o Galactus não é da Marvel?
- Sim! Pra você ver como o Cavaleiro das Trevas é foda.
Ou o gamer hardcore que frequenta fóruns da internet parar travar pelejas argumentativas com fãs de consoles diferentes dos seus:
- O PS3 é mais potente! O Xbox não tem tantos games exclusivos bons! O Wii? Ah, é café com leite, não conta.
E até mesmo o dono do Wii, nintendista convicto e ferrenho defensor das franquias da empresa:
- Foda-se essa merda, o Mario não tá em HD mas chuta traseiros e esmaga goombas desde o NES!
Sem esquecer do leitor de Stephen King, que mesmo não portando revólveres de cabo de sândalo, defende veementemente a existência de outros mundos além deste:
- Só precisamos de uma chave uma rosa uma porta não-encontrada para transitar entre eles!
Embaixadores espirituais de seus discos, livros, games, seriados e HQs, munidos de uma mensagem que deve ser entregue ao mundo: “ISSO AQUI É FODA PRA CACETE!!!”
Mais do que consumidor de um produto de entretenimento, o fanboy é o defensor do seu alvo de fanatismo. Por vezes fica até difícil distinguir fã e obra.
Ninguém escolhe o caminho da fanboyzice, apenas o aceita. Ser fanboy demanda dedicação de tempo? Sim. Limita a vida social? Claro. Requisita virgindade? Com cert.. digo, não óbvio que não.
O vocabulário está aí para ser devidamente usado e poderíamos (tentar) manuseá-lo para definir o sentimento de um verdadeiro fã. Mas o Covil é gente como a gente e a melhor definição não pode ser outra senão: ser fanboy é foda, o resto é moda.
Não esqueça sua toalha.
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